“Todavia, até a presente data, não houve qualquer retorno, manifestação ou resposta por parte do destinatário”, diz o relatório.
Na tarde de quinta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro depôs à PF a respeito da conduta de Eduardo nos EUA. O ex-chefe do Planalto relatou ter feito um Pix de R$ 2 milhões para o filho se manter em território norte-americano.
“Ele pediu para mim, ‘pai, estou com a minha esposa aqui, uma menina de 4 anos’, que é minha neta, ‘e um garoto de 1 ano’, que é meu neto, ‘pode me ajudar?’ Ajudei, botei um dinheiro na conta dele, bastante até, e ele está levando a vida; dinheiro limpo, legal, Pix”, comentou, após deixar a sede da Polícia Federal em Brasília.
Em março deste ano, Eduardo anunciou que iria se licenciar temporariamente do mandato parlamentar para morar nos EUA. Disse que o afastamento do país seria para “se dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”.
“Aqui poderei focar em buscar as justas punições que Alexandre de Moraes e sua Gestapo da Polícia Federal merecem”, ressaltou, na ocasião, numa menção ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro foi intimado a prestar depoimento após ter afirmado ser o responsável financeiro de Eduardo enquanto ele permanece fora do país. Apesar de ser o investigado, o deputado ainda não foi intimado. O órgão solicitou apenas que ele seja convidado a prestar esclarecimentos no âmbito do inquérito, no entanto, não há previsão de quando poderá ocorrer.
*Fonte: Correio Braziliense